segunda-feira, julho 31, 2006
domingo, julho 30, 2006
De volta à "civilização" pergunto
domingo, julho 23, 2006
Viva o Predeterminismo.
O Quinto Império
In God We Trust, For We Are God's Arm on Earth
Se eu fosse rico
Topol em «Fiddler on the roof»
"Dear God, you made many, many poor people.
I realize, of course, that it's no shame to be poor.
But it's no great honor either!
So, what would have been so terrible if I had a small fortune?"
If I were a rich man,
Ya ha deedle deedle, bubba bubba deedle deedle dum.
All day long I'd biddy biddy bum.
If I were a wealthy man.
I wouldn't have to work hard.
Ya ha deedle deedle, bubba bubba deedle deedle dum.
If I were a biddy biddy rich,
Yidle-diddle-didle-didle man.
I'd build a big tall house with rooms by the dozen,
Right in the middle of the town.
A fine tin roof with real wooden floors below.
There would be one long staircase just going up,
And one even longer coming down,
And one more leading nowhere, just for show.
I'd fill my yard with chicks and turkeys and geese and ducks
For the town to see and hear.
And each loud "cheep" and "swaqwk" and "honk" and "quack"
Would land like a trumpet on the ear,
As if to say "Here lives a wealthy man."
If I were a rich man,
Ya ha deedle deedle, bubba bubba deedle deedle dum.
All day long I'd biddy biddy bum.
If I were a wealthy man.
I wouldn't have to work hard.
Ya ha deedle deedle, bubba bubba deedle deedle dum.
If I were a biddy biddy rich,
Yidle-diddle-didle-didle man.
I see my wife, my Golde, looking like a rich man's wife
With a proper double-chin.
Supervising meals to her heart's delight.
I see her putting on airs and strutting like a peacock.
Oy, what a happy mood she's in.
Screaming at the servants, day and night.
The most important men in town would come to fawn on me!
They would ask me to advise them,
Like a Solomon the Wise.
"If you please, Reb Tevye..."
"Pardon me, Reb Tevye..."
Posing problems that would cross a rabbi's eyes!
And it won't make one bit of difference if i answer right or wrong.
When you're rich, they think you really know!
If I were rich, I'd have the time that I lack
To sit in the synagogue and pray.
And maybe have a seat by the Eastern wall.
And I'd discuss the holy books with the learned men, several hours every day.
That would be the sweetest thing of all.
If I were a rich man,
Ya ha deedle deedle, bubba bubba deedle deedle dum.
All day long I'd biddy biddy bum.
If I were a wealthy man.
I wouldn't have to work hard.
Ya ha deedle deedle, bubba bubba deedle deedle dum.
If I were a biddy biddy rich,
Yidle-diddle-didle-didle man.
Tem piada
sábado, julho 22, 2006
Cry me a river
sexta-feira, julho 21, 2006
quinta-feira, julho 20, 2006
Aviso à Navegação
Assim e depois de avisar os navegantes sobre este facto fica outro aviso à nagegação:
Alto aí!
Aviso à navegação!
Eu não morri: ´
Estou aqui na ilha sem nome,
sem latitude nem longitude,
perdida nos mapas,
perdida no mar
Tenebroso!
Sim, eu, o perigo para a navegação!,
o dos saques e das abordagens,
o capitão da fragata
cem vezes torpedeada,
cem vezes afundada,
mas sempre ressuscitada!
Eu que aportei
com os porões inundados,
as torres desmoronadas,
os mastros e os lemes quebrados
- mas aportei!
E não espereis de mim a paz...
Aviso à navegação
Não espereis de mim a paz!
Que quanto mais me afundo
maior é a minha ânsia de salvar-me!
Que quanto mais um golpe me decepa
maior é a minha força de luar!
Não espereis de mim a paz!
Que na guerra
só conheço dois destinos
ou vencer - ai dos vencidos! -
ou morrer sob os escombros
da luta que alevantei!
- (Foi jeito que me ficou,
não me sei desinteressar
do jogo que me jogar.)
Não espereis de mim a paz,
aviso à navegação!
Não espereis de mim a paz
que vos não sei perdoar!
"Aviso à navegação" por Joaquim Namorado in Torres, Alexandre Pinheiro (pref., org. e notas), O novo cancioneiro, Caminho, Lisboa, 1989
quarta-feira, julho 19, 2006
El Cid
Won't you come along with me to the Mississippi?
terça-feira, julho 18, 2006
domingo, julho 16, 2006
Tratado de Bolonha
sexta-feira, julho 14, 2006
L'Aventure c'est l'Aventure
Dirige Fritz Lang, protagonizam Stewart Granger e George Sanders... Há aventura sem parar, duelos, piratas, intrigas, amores proibidos... um festim.
quinta-feira, julho 13, 2006
Caneladas no Establishment
Primeiro que qualquer coisa, é verdade que os intelectuais aplaudiram Hitler e Estaline mas convém não esquecer que foi a força da populaça que os pôs no lugar de liderança cega e totalitária. São geralmente as massas que desejam as lideranças totalitárias porque lhes dão segurança e evitam o raciocínio - algo muito cómodo. Hitler explicou a crise económica da Alemanha, uma crise historicamente complexa, como "culpa dos judeus". Claro que quando os totalitarismos esmagam todos - intelectuais, elites e populaça - querem acabar com eles.
Aí chegamos a um segundo ponto que é importante focar: os intelectuais são sempre defensores da mudança. Os que não são, são falsos intelectuais. Kafka era um intelectual como Nietzsche ou Wagner (que morreu em 1883 e não podia, portanto, ter sido nazi) . Só que os intelectuais dividem-se entre os que estão com os regimes totalitários, normalmente no começo enquanto ideólogos, e aqueles que vão à luta para transformar os totalitarismos noutra coisa (Llorca, Rosa Luxemburgo, e muitos outros). Todos sabemos que a revolução francesa foi urdida por elites intelectuais e que quase todos os membros dessa elite foram vítimas, ou então acabaram contestatários do regime do Terror que se lhe seguiu. Boa parte dos radicais ingleses (Paine, Woolstonecraft, Godwin, etc) e muitos outros livres pensadores de várias partes do mundo acorreram a França na expectativa de poderem usá-la como cadinho de ensaio. A maior parte deixou relatos terríveis do período de terror e da sua decepção pessoal.
Os intelectuais e os artistas são, por definição, pessoas insatisfeitas com o mundo, com a sua imperfeição e incompletude. A sua ambição é a Utopia; desde Campanella a Morus, de Bacon a Fourier, quantos não foram os intelectuais a ditar o seu ideal de mundo. Estes textos são, quase sem excepção, mundos estéreis. Mas, também, quantos não foram os intelectuais que nos legaram textos distópicos?
Aqui entramos num velho problema filosófico que Eça tratava de forma sublime no seu conto "A perfeição": como pode o homem enquanto ser eminentemente imperfeito, almejar criar o mundo perfeito?
O erro dos intelectuais é, então, o de serem cegos quanto aos meios que justificam os seus fins? Mas quanto a isso não o somos todos. É realmente de acusar aqueles cujas intenções são nobres? Claro que sim. Mas há atenuantes...
Os intelectuais estão sempre na dianteira da mudança para o bem ou para o mal. São os ideólogos mas são também os profetas da catástrofe. E sim, claro, a história repete-se e ninguém ouve os gritos de certos senhores romanos, ninguém liga aos conselhos dos chefes das tribos que elegeram Genghis Khan. E o mundo continua a eleger Saddams, a esconder heróis de guerra sérvios, a aplaudir secretamente o Zidane (esse terrorista), ou a aumentar as votações na "frente" do Le Pen (para não criar outras questões deixo o Bush de fora, mas apenas desta vez).
Outro problema está quando o desejo de melhoria se sobrepõe a tudo. Hitler era louco, Rasputine e Cagliostro embusteiros, Dorian Gray uma fraude. Na ficção como na História, o Ser Humano não aprende. Nihil novum sub solem....
Com um brilhozinho nos olhos
José Sócrates: Claro que acredito.
Da Democracia na América
quarta-feira, julho 12, 2006
Antístenes de Atenas e Diógenes de Sinope
- E o senhor não se esqueça para onde vai.
terça-feira, julho 11, 2006
E no fim, quem é que ficou com a taça?
“We think he either called him a terrorist or a son of Harkis,’’ said Mokhtar Haddad, one of Zidane’s cousins, who studied the pivotal scene on a big screen with friends and family in their home village, Aguemoune, 160 miles east of Algiers.
The Harkis reference is a term for Algerians who fought on the French side in Algeria’s war for independence, and it is a severe insult for someone with Zidane’s heritage.
(...)
Materazzi denied making any such remark, according to the Italian news agency Ansa. “It is absolutely not true,” he was quoted as saying. “I did not call him a terrorist. I’m ignorant. I don’t even know what the word means.” »
segunda-feira, julho 10, 2006
Concessãozinha
domingo, julho 09, 2006
Greenpeace
- E vossa senhoria é um eucalipto da pior espéce.
E depois ele agarrou-a pela cintura e beijou-a ardentemente, desarmado por aquele sublime insulto ecológico.
Claustrofobia Semiótica
1. Depois de um papel como o que representou em Amélie, Audrey Tautou não podia meter-se num blockbuster, nem tão-pouco deixar crescer o cabelo.
2. Tom Hanks está cada vez pior; não conseguiu fazer uma única cara de espanto convincente, apesar de estar mais magro.
3. Silas é belissimamente interpretado por Paul Bettany, mas é, no mínimo, ridículo ver esta espécie de monge falar ao telemóvel em latim com um bispo (Aringarosa) que dá entrevistas em aviões intimistas, usando uma corrente de ouro ao pescoço de espessura absolutamente escandalosa.
O sexy do Sir Ian McKellen também é gay, mas provavelmente isso só faz com que seja mais bem tratado do que estando à mercê de uma mulher.
sexta-feira, julho 07, 2006
Do Método Experimental, ou da Monotonia do Palato ou ainda de como Muita Graxa Resulta Habitualmente em Mais Porcaria que Brilho
- ... com a minha vida já devo ter comido em mais de metade dos restaurantes deste país e só posso dizer que estes bifinhos com cogumelos são os melhores.
Um dos amigos aquiesceu e o empregado sorriu mas um outro amigo, com cara de espanto verdadeiro, perguntou:
- Mas tu comes sempre bifinhos com cogumelos?
quinta-feira, julho 06, 2006
Listas & + Listas
My Boogity Shoo Beats For You
Who Put the Bomp by Barry Mann
Lyrics by: Barry Mann & Gerry Goffin
1961
I'd like to thank the guy
Who wrote the song
That made my baby
Fall in love with me
Who put the bomp
In the bomp bah bomp bah bomp?
Who put the ram
In the rama lama ding dong?
Who put the bop
In the bop shoo bop shoo bop?
Who put the dip
In the dip da dip da dip?
Who was that man?
I'd like to shake his hand
He made my baby
Fall in love with me
When my baby heard
Bomp bah bah bomp
Bah bomp bah bomp bah bomp bomp
Every word went right into her heart
And when she heard them singin
Rama lama lama lama
Rama ding dong
She said we'd never have to part
So.........
Who put the bomp
In the bomp bah bomp bah bomp?
Who put the ram
In the rama lama ding dong?
Who put the bop
In the bop shoo bop shoo bop?
Who put the dip
In the dip da dip da dip?
Who was that man?
I'd like to shake his hand
He made my baby
Fall in love with me
Each time that were alone
Boogity boogity boogity
Boogity boogity boogity shoo
Sets my baby's heart all aglow
And everytime we dance to
Dip da dip da dip
Dip da dip da dip
She always says she loves me so
So........
Who put the bomp
In the bomp bah bomp bah bomp?
Who put the ram
In the rama lama ding dong?
Who put the bop
In the bop shoo bop shoo bop?
Who put the dip
In the dip da dip da dip?
Who was that man?
I'd like to shake his hand
He made my baby
Fall in love with me
[Mix: Barry speaks:]
Darlin, bomp bah bah bomp, bah bomp bah bomp bomp
And my honey, rama lama ding dong forever
And when I say, dip da dip da dip da dip
You know I mean it from the bottom of my boogity boogity boogity shoo
Atchim
cospe e vomita
manuais de digestão rápida
de livros complexos e compridos
como os de Tolstoi ou Proust
A gente parva
vive muito rápido,
pois tem muita televisão para ver
e muitas opiniões para dar.
A gente parva
é uma gripe como a das aves,
mas, ao contrário desta,
também pode contagiar humanos.
A gente parva
sabe bem que a gente não parva
não vai a lado nenhum.
Assim como assim,
diz o velho que os patos estão em perigo,
porque daqui a umas semanas
as rolas estão a chegar de África.
quarta-feira, julho 05, 2006
terça-feira, julho 04, 2006
oh yes, I'm The Great Pretender
andam sempre a dormir
e não entendem
que estar cansado
é mais do que ir para a cama
mais cedo que o habitual.
Às vezes canso-me de fingir que não tenho sono.
domingo, julho 02, 2006
«[o meu pai] parece um burrito»
Não concordo porque: (1) o Rei Pescador não é um filme falhado. (2) Gilliam não parece querer levar-nos a ver o mundo pelos olhos de Jeliza-Rose. Gilliam sabe que há uma presunção barroca em tentar ver o mundo pelos olhos de uma criança. Mesmo as pessoas infantis não experimentam nunca algo parecido com ser criança. É esse o valor do filme. Mesmo perguntando, não há maneira de saber o que pensa uma menina que prepara as seringas para os pais se drogarem. O realizador fez o que pôde: mostrou-nos a euforia injustificada de uma menina sozinha com a morte e com as suas bonecas. A leveza de quem ainda não sabe que existe.