quarta-feira, janeiro 10, 2007

Sabe-se sempre o que se sente, e se as palavras são suficientes para se sentir, também são suficientes para se saber o que se sente

As pessoas passavam
e eu fiz um esforço
ENORME
para não me desfazer.

Lamento
que às vezes as pessoas tenham as palavras
e não as saibam usar;
que as famílias ainda existam;
que o essencial nisto tudo
seja assumir
que o altruísmo e o amor
são coisas
ABSOLUTAMENTE
desnecessárias.

É por isto que eu dou graças a Deus
que o meu amor por ti
seja assim sereno e macio
(como uma Bossa Nova),
que me deixes senti-lo
como uma simpatia daquelas que duram a vida toda
e sei que,
por certo,
só te vou amar verdadeiramente até que me queiras.

Porque ninguém sabe o que vem depois de alguma coisa
e o amor,
ESSE,
só existe quando o sentimos:
agora.