quarta-feira, maio 24, 2006

Just a scratch

O tribunal dele é um exemplo perfeito de como a minha geração (e digo isto sem especial orgulho) tem vindo a aproveitar as heranças de grandes vitórias democráticas (ou quase-democráticas) desde a Revolução Francesa (ou talvez até antes). A minha geração não é rasca nem fantástica. A minha geração não sabe o que é. Há gente (parva) na minha geração que diz saber o que ela é. É gente que nunca o saberá, nem precisa.

Fernando Pessoa diz, às "Mal Casadas", no seu Livro do Desassossego, como ser cocotte para dentro. Eu quero ser iconoclasta para dentro. Está-se mesmo a ver que o Rui das coisas não me vai ensinar isso.

8 Comments:

Blogger vxcvxvc said...

estamos conversados. mas arrepio-me sempre quando alguém aplaude a revolução francesa.

24 maio, 2006 23:58  
Blogger Salvador Daqui said...

Entre aplausos à revolução (falamos da revolução ou do período do terror?) e o louvor à Inquisição, venha o Diabo e escolha...

25 maio, 2006 16:19  
Blogger vxcvxvc said...

já ouviu falar em ironia, caro salvador daí?

25 maio, 2006 18:06  
Blogger Salvador Daqui said...

já me disseram que é o meu outro apelido...

25 maio, 2006 21:16  
Blogger vxcvxvc said...

então não entendo o comentário.

25 maio, 2006 21:19  
Blogger Salvador Daqui said...

não posso fazer muito quanto a isso.

26 maio, 2006 06:11  
Blogger vxcvxvc said...

quando puder fazer muito quanto a alguma coisa, tell me about it.

26 maio, 2006 07:16  
Blogger Salvador Daqui said...

Will do, embora eu seja apologista de que fazer pouco àcerca de alguma coisa seja mais realista que fazer muito. Porque fazer muito quando a obra, como neste caso, está próxima do impossível, é tarefa vã. Pelo contrário, fazer pouco é, muitas vezes, fazer o possível.

29 maio, 2006 10:31  

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