Erros da História, Má Fortuna...
Não vou discutir gerações, que são coisas, geralmente, falsas. Discuto revoluções e a sua relevância. Um ponto em que acho que todos concordamos é que, de facto, as revoluções são necessárias para abandonar situações incomportáveis (quase todas, menos aquelas da América do Sul que se fazem à vez de votação democrática e para dar escoamento à pressão acumulada no espírito mesclado de latinismo e acesos temperamentos nativos).
Claro que, nas revoluções, como em tudo, há as boas e as más. A maior parte delas, a história ainda terá de julgar.
O problema reside pois no facto das revoluções serem feitas por homens. A francesa é exemplo claro: se há muito se justificava, nada merecia o período do Terror que veio depois. Mas não se passou o mesmo cá por estas bandas?
A psicologia das multidões - já Le Bon pressentia - funciona na lógica da generalização. E os poucos que são culpados passam a ser todos os que não se provem inocentes e não adoptem o discurso colectivo. Por cá quantos não foram os patrões honestos, respeitadores e correctos, que foram insultados, o caldo está entornado, agredidos e viram as suas propriedades apreendidas? Mas o que nos perguntamos é se, com efeito, não são males necessários?
Pois é... podíamos continuar envoltos neste emaranhado...
Por outro lado podemos apontar um dos males dos portugueses e ser didáticos: é impossível, incorrecto e fútil julgar o passado. Foi o que foi e resultou no presente. Concentremo-nos em corrigir o que ficou encravado pelas acções do homem construindo o futuro.
Ou então consideremos as palavras de Rómulo de Carvalho (António Gedeão), numa entrevista que deu dez dias antes de morrer: «Não acredito que o Homem seja capaz de fazer alguma coisa socialmente boa. A história ensinou-nos que todos os passos evolutivos da história do homem devem-se a actos ou invenções egoístas de certos indivíduos.»
Claro que, nas revoluções, como em tudo, há as boas e as más. A maior parte delas, a história ainda terá de julgar.
O problema reside pois no facto das revoluções serem feitas por homens. A francesa é exemplo claro: se há muito se justificava, nada merecia o período do Terror que veio depois. Mas não se passou o mesmo cá por estas bandas?
A psicologia das multidões - já Le Bon pressentia - funciona na lógica da generalização. E os poucos que são culpados passam a ser todos os que não se provem inocentes e não adoptem o discurso colectivo. Por cá quantos não foram os patrões honestos, respeitadores e correctos, que foram insultados, o caldo está entornado, agredidos e viram as suas propriedades apreendidas? Mas o que nos perguntamos é se, com efeito, não são males necessários?
Pois é... podíamos continuar envoltos neste emaranhado...
Por outro lado podemos apontar um dos males dos portugueses e ser didáticos: é impossível, incorrecto e fútil julgar o passado. Foi o que foi e resultou no presente. Concentremo-nos em corrigir o que ficou encravado pelas acções do homem construindo o futuro.
Ou então consideremos as palavras de Rómulo de Carvalho (António Gedeão), numa entrevista que deu dez dias antes de morrer: «Não acredito que o Homem seja capaz de fazer alguma coisa socialmente boa. A história ensinou-nos que todos os passos evolutivos da história do homem devem-se a actos ou invenções egoístas de certos indivíduos.»
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