terça-feira, janeiro 30, 2007

Análise comparativa (Assim como?)



segunda-feira, janeiro 29, 2007

Two step flow of communication

Eu cá.
Tu lá.

domingo, janeiro 28, 2007

Na reportagem da SIC

ouvi a seguinte expressão: «vítima de um crime violento e arbitrário».

Mas tudo é arbitrário.

sábado, janeiro 27, 2007

Nos primeiros lugares do meu Top Of The Pops

Este blogue ia sendo assim

A merda dos rótulos (ou para que pensem que eu não tenho mais temas de conversa)

JP Simões, um luso-sambista? Esqueçam "Inquietação" e vão ver que o novo álbum do senhor é (e estou a ser permissiva) samba cantado em português de Portugal. Onde estão o cavaquinho, o adufe, a sarronca, a gaita-de-foles, a concertina, a viola campaniça? Este pessoal merecia era levar uma cachaporrada, sentir o peso do chanfalho na cabeça!

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Bim bom bim bim bom bom

Dm7 G7  Dm7   
G7

Dm7 G7 Dm7 G7 C6/9/G

Dm7 G7 Dm7 G7

Dm7 G7 Dm7 G7 Dm7 Bm11 E7/-9

Am7 Bm7 E7/-9 Am7 Bm7 E7/-9

Am7 A7 Dm7 G7

Dm7 G7 Dm7 G7

Dm7 G7 Dm7 G7 C6/9/G

Dm7 G7 Dm7 G7

Dm7 G7 Dm7 G7 Dm7 Bm11 E7/-9

Am7 Bm7 E7/-9 Am7 Bm7 E7/-9

Am7 A7 Dm7 Fm6 Cmaj7

Private joke ou um post com demasiados linques

«Cultivo o ódio à acção como uma flor de estufa.»


Hoje vejo, a frio e à luz d'O Império Retórico, que Bernardo Soares era um nerd (ou, quem sabe, um otaku).

De facto,

a música do bomba inteligente hoje está insuportável.

Hipocrisia

Continuem a pensar assim, como se a infoexclusão fosse o maior dos males.

terça-feira, janeiro 23, 2007

Constatação

Não basta ser inteligente. É preciso ser (naturalmente) simpático.

Top Secret (ou ainda dizem que eu não tenho bom gosto)

Depois de João Gilberto, as guitarradas do novo cd de JP Simões parecem chatas. Mas tem mérito, bolas. A verdade é que continuo encantada com "O Pato". Uma coisa tão simples e tão bonita.

O que é simples é manhoso e o Alberto Caeiro sabia-a toda.

Etiquetas:

Nunca me canso desta cena

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Metamorfose

E não é que dei por mim a perder cerca de 5 minutos a olhar para os preços das panelas de pressão? É a pressão de ser dono-de-casa...

sábado, janeiro 20, 2007

Scoop


Prova que Woody Allen ainda consegue fazer filmes à Woody Allen. E que Scarlett Johanson é pouco versátil para ser a nova musa de Woody Allen. Ah, e também prova que os estudantes e cursos de jornalismo nos EUA são muito diferentes dos nossos.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Random mode in B

Recomendo muito.

Barry White - Never Never Gonna Give You Up
Brian Ferry - Avalon
Bebo Valdés y Dieguito El Cigala - La bien pagá
Billie Holliday - Sophisticated Lady
Bobby Darin - Mack The Knife
Bobby McFerrin - Autumn Leaves

Bee Gees - Night Fever (finalmente).

Blogger and Blog*Spot are unavailable right now. We apologize for this interruption in service.

Mas era exactamente do meu blogue que eu queria sair. Porque é que só os outros é que não funcionam?

A ineficácia de pensar no insólito caso do Padre Júlio Lemos enquanto se ouve Ali Farka Touré


Cada vez que me lembro desta entrevista penso: qual será a próxima coisa que me vai fazer olhar para a televisão sem estar a fazer crochê (o meu novo passatempo)?


(E que vergonha pensar que o enorme Ali Farka Touré ainda estava vivo. Morreu em 2006, no seu Mali. Se eu morresse no Mali também morreria razoavelmente feliz.)

Spam

Acabo de receber uma mensagem electrónica com este título: «*Tatiana, dê a sua opinião e ganhe prémios».

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Heresia!

- Olá, tu por aqui?!
- Olá, então como vais?
- Tudo vai bem.
- Pois, tudo vai mal para mim...
- Mas tudo vai mal porquê?
- Foi uma coisa que eu disse, por brincadeira, num grupo de amigos. Especulei que nenhum hímen sobrevive a um parto e que, portanto, Jesus tirou a virgindade à mãe.
- ...
- Há agentes do Vaticano atrás de mim...
- ... Bem... Errrr... Até à próxima... a gente vai-se vendo...

Ainda a Música

Apesar da capa...

Apesar do design duvidoso do blog, do mau gosto de algumas bandas e aspecto execrável de algumas das capas de cd's e álbuns reproduzidos... Apesar de tudo, o esforço sincero, empenhado e autodidata, a perspectiva imparcial com que se apresenta tudo quanto ao que ao rock em Portugal diz respeito, faz-nos tirar o chapéu ao Aristides Duarte.

Quanto ao livro, para quem queira saber, é uma edição de autor que o próprio conseguiu meter nalgumas livrarias, tem uma paginação assustadora mas muitos materiais bio-discográficos de interesse superior. Tem também um espólio de material iconográfico e uma listagem de biografias de bandas e intérpretes desde os anos do yéyé até hoje que pode ajudar muitos.

Festivalices

Quando hoje em dia se olha para trás e vemos (e ouvimos) as canções que, nos primeiros tempos da participação portuguesa no Festival da Eurovisão, participaram representando Portugal, ficamos com a certeza que, se não fosse a imagem que de nós tinham os outros países europeus... poderiamos ter ido longe. Mesmo com todas as manipulações políticas e outras.

O caso do ano de 67 em que, para responder às acusações de racismo que pendiam sobre o regime, foi-se buscar o cantor negro Eduardo Nascimento com uma bela canção - O vento mudou (que merecia vencer o festival RTP, sobre isso não haja dúvidas).

Noutro caso a famosa decisão de não participar no Festival da Eurovisão, corria o ano de 1970 e Sérgio Borges, vocalista do Conjunto Académico João Paulo não consegue levar o belo poema de Ary dos Santos a mais uma participação europeia...

Estes e outros casos e histórias podem ser vistos neste excelente site (malgré o design)

terça-feira, janeiro 16, 2007

Será?

Desde que estou sozinho na minha casa nova - sem tv - ainda não escrevi nada neste blogue. Será coincidência? Assusta-me a mera possibilidade de a TV influenciar o meu silêncio de escrita.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Passatempo “a fingir que eu sou o tio Luís Carmelo”

Ofereço um post de pelo menos 12 linhas a quem me explicitar correctamente o significado da seguinte frase de Martin Heidegger :

«O nada nadifica.»


Para mais informações clique aqui.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Sabe-se sempre o que se sente, e se as palavras são suficientes para se sentir, também são suficientes para se saber o que se sente

As pessoas passavam
e eu fiz um esforço
ENORME
para não me desfazer.

Lamento
que às vezes as pessoas tenham as palavras
e não as saibam usar;
que as famílias ainda existam;
que o essencial nisto tudo
seja assumir
que o altruísmo e o amor
são coisas
ABSOLUTAMENTE
desnecessárias.

É por isto que eu dou graças a Deus
que o meu amor por ti
seja assim sereno e macio
(como uma Bossa Nova),
que me deixes senti-lo
como uma simpatia daquelas que duram a vida toda
e sei que,
por certo,
só te vou amar verdadeiramente até que me queiras.

Porque ninguém sabe o que vem depois de alguma coisa
e o amor,
ESSE,
só existe quando o sentimos:
agora.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Afinal há mesmo coisas inefáveis

É a isto que chama um trabalho académico?

«A força da Bossa Nova está no facto de ela ser, ao mesmo tempo, mais popular e mais erudita do que se pensa. Popular uma vez que preenche a condição necessária para esse efeito: a da vontade de ser. Erudita porque assume um carácter ostensivo: o da não ostentação. Um intérprete como João Gilberto não tem o mesmo poder que uma intérprete como Astrud Gilberto, e isto não acontece necessariamente porque ele seja homem e ela seja mulher, ou porque ela o tenha deixado, quando ainda era seu marido, para viver um romance com Stan Getz. Isto acontece porque João Gilberto tinha voz e decidiu não ostentá-la, foi Autor no sentido foucaultiano, criou um estilo próprio que traduziu em forma de manifesto: o manifesto de uma nova corrente musical, uma nova maneira de fazer e de sentir a música popular. Astrud, como tantos outros intérpretes, fez apenas o que, de certa forma, grande parte das pessoas se limita a fazer durante toda a sua vida: imitar, reproduzir o que já foi feito, tentar a originalidade. Mas por que havemos de valorizar a originalidade se ela é, para nós, um acidente? Porque ela é, provavelmente, o acidente que mais motiva as mudanças sociais, culturais e ideológicas no mundo. Da experiência estética da contemplação da suposta originalidade dos nossos semelhantes nasce a vontade. Da vontade nasce um grande acidente em cadeia, um mundo humanizado do qual uns gostam mais e outros gostam menos.», alguém pouco importante, numa "obrazinha" ainda menos importante, o tempo, esse sacana, importa ainda menos.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Confessionário (XX)

- Tenho medo de te perder.
- Mas eu não sou uma carteira, nem um telemóvel, e muito menos um autocarro.
- Mas és volátil.
- Tens razão. Às vezes sinto-me mas não estou em mim.

Se eu não estivesse desvairada pela batida do violão de João Gilberto

ia achar muita piada à entrevista do Prof. Eduardo Prado Coelho na Caras desta semana e a outras tentativas de me desligar das minhas paixões.