terça-feira, outubro 31, 2006

Big Band

Um Caminho de Rosas

Para Resolver de uma Vez por Todas a Questão dos Rabos

Ou como dizia o clássico Vilhena no seu não menos clássico «Dicionário cómico» ao definir decote (tenho uma sensação de que já escrevi isto antes) "esse ornamento da roupa feminina que se continua a descer, qualquer dia as mulheres andam na rua com os joelhos à mostra".

Claro que com a invenção da Mary Quant o problema das peidas fica resolvido. É a Mary Quant que veste a Claire Bloom no filme «The Hauting», algumas entradas abaixo.

Viagem ao Fundo da Memória

Estive a puxar pela cabeça e em todos os livros que li ou de que ouvi falar, nunca houve algum em que o culpado fosse o mordomo. Acho isto suspeito...

segunda-feira, outubro 30, 2006

A Juventude em Nós

Se Todo o Terror Fosse Assim

Provavelmente um dos melhores filmes de terror de todos os tempos.

Boa Ideia!!!

- Por acaso até nem é nada má ideia. Vou mandar um mail à UEFA.
-... Então?
- Imagina que sempre que se verificasse que um jogador tinha feito uma entrada propositadamente fora das leis e lesionasse um adversário, esse jogador ficaria fora dos campos exactamente o mesmo tempo que o jogador lesionado.
- Olha que era capaz de resultar...

domingo, outubro 29, 2006

De rabos

Minhas caras mulheres da moda, eu sei que em boa verdade não há denúncia destes delitos colectivos, por isso aqui vos deixo a realidade: as calças de cintura descaída são a maior idiotice que vocês podem vestir.

E porquê? Porque estas malditas calças fazem os vossos rabos de coração invertido desparecer em algo informe, esconde a carne (e as possuidoras de peidas generosas não vejam isto como vantagem) e rouba-lhe todas as formas inflamantes e apetecíveis ao imaginário masculino. A natureza criou-vos segundo os cânones fantasistas dos que vos desejam, como tal, e por muito que a moda assim o solicite, não queiram contrariá-la, pois sairão sempre derrotadas de tal embate.


Que saudades dos 80's, quando as jovens vestiam aqueles fatos espaciais de cores garridas, onde as nádegas amplas e subidas eram apreciadas e respeitadas! No mundo de plástico de hoje nem sequer temos a sinceridade para admitir quando a moda não nos fascina. Peidas de todo o mundo, uni-vos!


PS: Esta coisa agora do calção com a bota até ao joelho já tem mais graça, devo dizer, sobretudo o calção de bombazine. Sinto um certa carga erótica nessa indumentária, e embora não conheça a sensação, imagino que fazer tombar semelhante peça será uma experiência magnífica.

Vícios Imorais

Gostei do documentário sobre Vinicius de Moraes. Bem organizado, com depoimentos deliciosos dos amigos e das filhas do poeta-tudo-e-mais-alguma-coisa. Bons músicos cantando e interpretando a sua obra, alguns deles óptimas descobertas, como Sérgio Cassiano e o violão frenético de Edu Lobo (que nunca imaginei assim). O overacting dos actores-narradores-recitadores é que me parece dispensável, mas isto sou eu que acho que a poesia deve ser dita com a naturalidade de quem lê em voz alta o folheto informativo de uma embalagem de medicamentos.

Não vos digo mais. Peço-vos só que se desloquem a uma sala de cinema e vejam a bebedeira com graça de Tom e Vinicius, esperem que Chico Buarque vos conte tudo sobre aquela vez no final dos anos 60 em que veio com Vinicius actuar para os estudantes de Coimbra e o poeta decidiu saudar aquela mocidade portuguesa que ali via. E esperem pelo final do genérico - não se vão arrepender.

sexta-feira, outubro 27, 2006

in Convento de Cristo


quinta-feira, outubro 26, 2006

O Meu Voto...

... para "Os grandes Portugueses" vai para Nossa Senhora de Fátima.

Ideias brilhantes que, de simples, não ocorrem aos "futuros" escritores portugueses, ou metamos-lhes juízo naquelas cabecinhas

1 - É conveniente que tenham lido mais do que meia dúzia de livros antes de se acharem suficientemente bons para publicar.

2 - Sim, há várias editoras portuguesas a apostar em autores portugueses só que os senhores autores não lêem, logo adoptam a posição senso comum de que as editoras não apostam.

3 - Não, de facto, a poesia não dá qualquer dinheiro aos editores por mais apoios e todas as ajudas conseguidas. A tiragem média de um livro de poesia em Portugal, incluíndo grandes clássicos, é de 150 a 200 exemplares. Isso não compensa. Do teatro então, nem se fala.

4 - Não, a Florbela Espanca não é o último grito em poesia feminina.

5 - Não, não há literatura séria e a outra. Há aquela literatura que pode ser vendida e a literatura que fica nos armazéns.

6 - Sim, é possível escrever boa literatura usando temas atractivos para um público mais generalista. É preciso é talento.

7 - Sim, vou voltar a repetir: é preciso ler IMENSOOOOOOOOOOOOOOOO para se conseguir escrever bem e isso não basta; é preciso talento.

8 - Pois, é conveniente mostrar que se sabe alguma coisa sobre a editora à qual se apresenta um original.

9 - Sim, a literatura também é um negócio.

10 - São poucos os casos de livros famosos que não foram comerciais no seu tempo e noutras alturas.

11 - Só se pode ser um bom escritor (ou um mau escritor mas que venda) se se tiver uma muito grande cultura geral e bom sentido crítico - que se adquire lendo muito, entre outras coisas. Em alternativa a isto, pode ser-se um génio.

12 - A percentagem de génios face ao "resto da população" será de 1 para 5.000.000 (mais ou menos).

13 - A probabilidade de você ser um dos dois génios portugueses é praticamente nula.

14 - Mesmo os génios têm geral de trabalhar

14.1 - Em geral os génios só são reconhecidos tardiamente.

15 - Convém perguntar às pessoas a quem se deu o livro a ler o que acham de elementos importantes do livro e não apenas contentar-se com a opinião de que o livro "é muito bom".

16 - Sim, mesmo as pessoas importantes do meio literário costumam dizer isso de um livro (sem terem lido mais que algumas páginas, se é que leram).

17 - Sim, cabe em primeira mão ao autor meditar em que é que o seu livro é diferente, mais importante, inovador ou comercial, que outros títulos disponíveis no mercado.

18 - Sim, convém saber que é um mercado e que há outros livros nele.

19 - Não, não vale a pena enviar livros por e-mail. Os editores não os imprimem para ler.

20 - As editoras que dizem que sim a tudo raramente conseguem colocar os livros no mercado.

terça-feira, outubro 24, 2006

Era hora de ponta

sempre que se encontravam na ambiguidade de um elevador.

segunda-feira, outubro 23, 2006

24.000 beijos? por que carga de água?

Porque estamos nós aqui?

O grande George Carlin (vejam mais dele no YouTube)

Que Sono...

Já todos os conhecem... mas...

Pois é: já muitos os conhecem mas para aqueles que ainda não cá estão Los Triplete Singers.

(não resisti, tinha de os colocar, vejam os outros videos deles no YouTube)

Coiso

e tal.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Rivolita

Em Portugal, as gentes do meio da cultura, um meio infelizmente tão pequeno que andam todos sempre às cotoveladas para poderem distinguir-se e sobressair, continuam a achar que a cultura nada tem que ver com a economia, com a gestão, com o comércio. Convinha que essas pessoas tão fechadas no seu mundinho (T. S. Eliot já dizia, há quase um século, que a cultura é tudo), passassem os olhos por uma discussão que há já algumas dezenas de anos decorreu na UNESCO e que definiu uma coisa chamada "mercadoria cultural".

A cultura só pode existir se houver dinheiro, a cultura não pode sobreviver de pedinchices e, sobretudo, a cultura nunca poderá estar dependente dos "outros". E se, por acaso, a cultura não é lucrativa em Portugal caberá aos agentes culturais assumir o seu "mea culpa", enfiar a viola no saco e deixar outros tentar fazer a coisa de forma melhor.

E quanto às manifestações, também lhes acho piada. Certamente que aquela gente que por lá se barricou tem dinheiro e emprego seguro, ou então é gente do mundo do espectáculo, tão insegura de si que sabe positivamente que a sua valia não vai ser considerada, caso mude a situação, em todos os casos deplorável. Desde quando é a cultura uma coisa estável e não precisa ter quem dela se encarregue de saber mudar e adaptar-se?

Detesto fados do choradinho e falta de visão. São coisas indignas da cultura, como o medo.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Planeamento Estratégico

Eu não conduzo mas, por vezes, apanho boleias. Foi assim que fiquei a saber do extraordinário planeamento estratégico da EMEL. Falo do caso particular do parque da Calçada do Combro.

Passo a elucidar. Bem perto do Bairro Alto onde, como é do conhecimento comum, estacionar é tarefa que nem Hércules conseguiria levar a bom fim, fica este parque de vários andares que ou pertence ou é explorado pela EMEL. Quando uma pessoa entra dirige-se ao andar onde tem o carro e nesse andar, porque cada andar tem uma máquina para pagamento, paga.

Até aqui tudo vai bem mas imaginemos que o cidadão dedicado acha por bem que a EMEL também pague impostos e tenciona pedir uma factura. As hipóteses que se lhe apresentam são as seguintes:

a) pagar no seu andar e dirigir-se a pé à cabine que fica junto à saída. Fazendo isso deparam-se-lhe duas possibilidades:

a.1) Chega lá e dá com o nariz na porta uma vez que o funcionário desapareceu parta parte incerta. Caso tenha a sorte de o ver regressar terá sempre passado o tempo suficiente para ter sido ultrapassado o limite de tempo para abandonar o parque e terá de pagar de novo (nota: não adianta discutir com o funcionário).

a.2) Se for uma alma afortunada e conseguir surpreender o funcionário naquela que devia ser a sua normal posição de trabalho, terá de esperar que este procure os impressos de factura, os introduza na impressora, inicie o programa de facturação e, caso este processo decorra dentro da normalidade, desde que nada encrave (nem programa nem impressos nem impressora, nem o funcionário - o que acontece habitualmente), terá sempre passado o tempo suficiente para ter sido ultrapassado o limite de tempo para abandonar o parque e terá de pagar de novo (nota: não adianta discutir com o funcionário).

b) Meter-se na sua viatura e dirigir-se à saída. Aí e como o parque é estreito (parte propositada do planeamento) , poderão deparar-se-lhe algumas situações alternativas:

b.1) Chega lá e dá com o nariz na porta uma vez que o funcionário desapareceu parta parte incerta. Entretanto chega uma outra viatura atrás de si e como não há outra qualquer saída nem espaço para duas viaturas passarem (se tentar deslocar a sua viatura para um acesso a um andar superior ou inferior, pela lei de Murphy surgirá imediatamente uma outra viatura desse acesso) vai ter de conviver com as buzinadelas e impropérios dos outros utentes menos dedicados enquanto cidadãos. Caso tenha a sorte de ver regressar o famigerado funcionário terá sempre passado o tempo suficiente para ter sido ultrapassado o limite de tempo para abandonar o parque e terá de pagar de novo (nota: não adianta discutir com o funcionário). Caso não veja o funcionário e se não sair do parque (o que o fará perder o direito a exigir a factura) no prazo máximo de 3 minutos, está a arriscar a sua saúde física bem como a saúde material da sua viatura.

b.2) Se for uma alma afortunada e conseguir surpreender o funcionário naquela que devia ser a sua normal posição de trabalho, terá de esperar que este procure os impressos de factura, os introduza na impressora, inicie o programa de facturação e, caso este processo decorra dentro da normalidade, desde que nada encrave (nem programa nem impressos nem impressora, nem o funcionário - o que acontece habitualmente). Entretanto chega uma outra viatura atrás de si e como não há outra qualquer saída nem espaço para duas viaturas passarem (se tentar deslocar a sua viatura para um acesso a um andar superior ou inferior, pela lei de Murphy surgirá imediatamente uma outra viatura desse acesso) vai ter de conviver com as buzinadelas e impropérios dos outros utentes menos dedicados enquanto cidadãos. Claro que terá sempre passado o tempo suficiente para ter sido ultrapassado o limite de tempo para abandonar o parque e terá de pagar de novo (nota: não adianta discutir com o funcionário). Neste intervalo a sua saúde está gravemente ameaçada e a da sua viatura, abandonada à saída a poucos metros de si, está em risco grave.

Em súmula os resultados do planeamento resultam da seguinte forma:

1) A maior parte dos utentes tem de prescinde de exigir facturas.

2) Caso o utente seja insistente (e, como vimos, corajoso) deixará sempre mais uns cobres e ficará com os nervos em fanicos.

Ah, esquecia-me. Claro que transcorrido o tempo limite de saída e como na cabine não podem carregar o seu cartão de saída, tem de se deslocar a uma das máquinas para efectuar o pagamento.

Caso tenha optado anteriormente pela hipótese b, nunca chegará sequer a ver a máquina de pagamento uma vez que, no mínimo será violentamente espancado pelos vários utentes que não conseguem sair do parque.

Caso tenha optado anteriormente pela hipótese a, as hipóteses que se lhe apresentam são as seguintes:

a) pagar noutro andar uma vez que não há máquina de pagamento no andar da cabine e dirigir-se a pé à dita que fica junto à saída. Fazendo isso deparam-se-lhe duas possibilidades:

a.1) Chega lá e dá com o nariz na porta uma vez que o funcionário desapareceu parta parte incerta. Caso tenha a sorte de o ver regressar terá sempre passado o tempo suficiente para ter sido ultrapassado o limite de tempo...

E nem lhes conto como a Fnac do Chiado já instalou aquele novo sistema em que para pedir factura temos de ficar mais dois minutos em cada caixa... Para já não falar que na Fnac de Cascais qualquer pessoa que queira uma factura tem de se dirigir ao balcão exterior da loja e esperar numa fila única com as pessoas que vão apresentar queixas, trocar produtos, revelar fotos, engatar as meninas, etc, para pedir uma factura.

De facto somos um país de miserabilismos onde ninguém tem vergonha na cara e as autoridades competentes continuam a perseguir os pobres coitados dos cidadãos que fazem um ou dois desvios menores no pagamento dos seus impostos...

Berimbau (Consolação)

Uns acham-no melhor que o Tom, outros acham que é melhor que o Vinicius, e ainda há quem arrisque dizer que o Baden Powell (o escuteiro do Violão) não lhe chega aos calcanhares. Porém, que eu saiba, este homem nunca gravou um disco nem nunca foi à televisão. Eu já o vi, e sinto-me privilegiada. E sim, é verdade que há americanos notáveis. E eu quero o You Tube na televisão digital interactiva. Rapidamente.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Propulsa doida taquicardia

Parece-me que já vai sendo tempo de aqui fazer uma dissertação mais alongada sobre coisas que não sei. Vamos então falar da importância da esfera pública na obra de Habermas e da importância que este conceito assume na presumível pós-modernidade. Talvez falemos também um bocadinho de como Hannah Arendt era uma senhora optimista e encantadora. Podemos até dizer umas coisas sobre a fluidez do pensamento e da linguagem de Aristóteles, o grego mais compreensível de todos os tempos. Pode ser que ainda tenhamos espaço para falar de Alfred Whitehead e por que disse que toda a tradição filosófica europeia consiste numa nota de rodapé da obra de Platão.

Não, afinal já não quero.

terça-feira, outubro 17, 2006

Não penses tanto. Vive

Este protesto do Rivoli já me fez passar por sentimentos antagónicos... mal começou a ser falado pensei logo comigo mesmo na grande patetice que era, a fortuna que aquilo custa à autarquia, e qual é o mal de serem privados a gerir? Quando não há dinheiro não será a lógica economicista a que melhor se adequa à gestão seja do que for (quando esse o que for precisa de dinheiro para sobreviver)? Venha o lucro. E mentalmente chamei nomes feios aos ocupantes.

Mas agora vejo-os de outra forma. Afinal de contas eles estão a lutar pela causa que acreditam. Estão a escrever páginas nas vidas deles, de uma aventura audaz e que preenche as notícias nacionais, estão a sofrer, a emocionar-se, a a guerrear, a amar, estão a passar por tantas sensações formidáveis e que um dia vão recordar com imensa saudade. E eu estou em casa, no quente, armado em intelectual a escrever meia dúzia de banalidades opinativas, julgando-me maior do que eles porque acho que tenho razão.

E mesmo que a tenha (eu e todos os que pensam como eu), isso devia detê-los? E se houvesse uma razão absoluta e todos governassem a vida à sua luz, o mundo tinha alguma graça? E na hora da morte, isso traria mais conforto?

Um abraço a todos os que no mundo procuram viver. Eu invejo-os profundamente por isso, porque não sei como sair deste labirinto modorrento e sensato.

SPAMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

Pois é, a cada dia o spam chega-nos às caixas de correio por mais pessoais e confidenciais que sejam. Hoje recebi uma mensagem da Carla de 21 anos que se apresentou como acompanhante profissional. Afinal essa menina trabalha para uma rede de telemóveis, creio que é a rede 5. E até ganha imenso dinheiro. Estas jovens hoje em dia...

domingo, outubro 15, 2006

É oficial:

Joana Solnado canta melhor que Mafalda Sachetti.

Fonte: TVI [segura, juro.]

Três vivas

para as coisas do Rui Miguel Brás e, principalmente, para aquela capacidade interestelar que ele tem de escrever aquilo que outras pessoas talvez pensem mas não conseguem descrever. Viva «A ironia.» Viva!

sábado, outubro 14, 2006

Ora aqui está:

é a isto que eu chamo um post genial.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Eu acho que

a Democracia é uma falácia (ou argumento defeituoso) ad populum.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Coisas que nunca me cansam



=) heaven!

terça-feira, outubro 10, 2006

Panorama Político Nacional














A irresistível luta dos políticos contra o sistema.

segunda-feira, outubro 09, 2006

A desilusão com a vida mantém-se e o desejo de viver na ignorância também, aka Já sei tudo.

No telejornal o José Rodrigues dos Santos a falar de escolas saiu-se com qualquer coisa como «A mais bem classificada».

E agora isto está na moda! Já não se consegue fazer melhor?

O cão precisa de jornal durante a noite, os periquitos estão satisfeitos (têm um novo tapete)

Agora que o Público disponibiliza gratuitamente as notícias no serviço online cheguei à conclusão que o pequeno resumo que havia antigamente na página inicial é suficiente para mim. Acho que me habituei a contentar com os resumos, aprendi a dispensar o desenvolvimento das notícias, e agora já não o leio, mesmo podendo.

E se a edição online sumisse toda, eu habituava-me também a viver sem ela (e continuava a não comprar o jornal em papel).

E isto podia passar-se com toda a imprensa escrita, mas falo apenas por mim. Neste momento penso mais num carro novo do que nos ensaios nucleares da Coreia do Norte (mesmo que subam o preço do petróleo). E ando a pensar também em almoçar um arroz de sarrabulho em Ponte de Lima um dia destes. Gosto tanto do Minho.

Confessionário (V)

- Ó pai-i!
- Diz, fi-i-lha.
- Quando for grande deixas-me ser empirista?
- Sim, mas só depois de te apaixonares.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Mas eu sempre preferi o tradicional

Gostei foi de quando o Sr. Manuel Subtil se barricou na RTP.

Comércio - os novos horizontes

 Não sei se ouvi bem. Mas parece que, ao relatar o processo de negociação com alguém que decidiu assaltar o BES de Setúbal, um polícia disse: «tivemos dificuldade em iniciar a actividade comercial...».

terça-feira, outubro 03, 2006

O lixo que recebo no mail

Resume-se à fraude dos nigerianos para eu ganhar não sei quantos milhões de dólares, ou a produtos revolucionários para "enlarjar" o pénis.


Será que a sociedade hoje resume a felicidade masculina à posse de muito dinheiro e de um membro avantajado? Neste último mail que recebi, o confiante remetente atreve-se mesmo a afirmar:

«
You will never see her face frustrated again! »

Para isso basta passar a fazer amor com ela de costas para mim, não é? Não sei porque querem complicar tanto as coisas simples...


segunda-feira, outubro 02, 2006

ponto clix ponto pt

O Público reabriu o acesso gratuito à edição impressa online. As colunas de opinião vão, no entanto, continuar a estar acessíveis apenas para os assinantes. Acho que o Público nem sabe do favor que nos faz.

domingo, outubro 01, 2006

numa toilette pública perto de si


* no comments! =) *